Este é um blog feito para comunicação do Dom Pepone, apelido do médico Dr. Valmy Lessa Couto Filho.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
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Abraão existiu?
POR RLOPES
10/12/14 12:16
E lá vamos nós pra mais uma série aqui no blog, idolatrado leitor. Aproveitando a proximidade do lançamento de mais uma superprodução bíblica, “Êxodo – Deuses e Reis”, dirigida por Ridley Scott e com ninguém menos que Christian Bale (o Báteman!) no papel principal, acho que é bacana mostrar qual é o estado da arte da pesquisa histórica e arqueológica sobre as origens do povo de Israel.
Antes do “prato principal”, que é Moisés, o Êxodo e a conquista da Terra Prometida, bem como o suposto papel de Moisés ao escrever os primeiros livros da Bíblia, vamos recuar um pouquinho (ou um “poucão”; são vários séculos, na verdade) no tempo e tratar da historicidade do homem que seria o ancestral de todo o povo de Israel (e também dos árabes, segundo a tradição), o primeiro monoteísta, o Pai dos Fiéis: Abraão. Temos boas razões para aceitar que Abraão é um personagem histórico cuja vida, conforme relatada na Bíblia, aconteceu mais ou menos daquele jeito mesmo?
Resposta curta: não dá para saber. Mas a resposta comprida é interessante e complexa. Vamos a ela.
Só que antes, um parêntese: não estou aqui para contradizer quem, pela fé, acredita em todas as narrativas sobre Abraão que constam da Bíblia. A nossa pergunta aqui é diferente: até que ponto é possível checar essas histórias usando a investigação histórica independente, isto é, que quer apenas verificar os fatos, sem o objetivo de derrubar a fé ou de defendê-la. Beleza?
VIAJANTE DA IDADE DO BRONZE
Com base na cronologia bíblica, calcula-se que Abraão teria vivido em torno dos anos 2000 a.C. e 1800 a.C., bem no meião da Idade do Bronze. Nomes parecidos com o dele — como “Abi-ramu” foram identificados em contratos babilônicos da época, então de fato se trata de um nome típico do Oriente Próximo da época. Outro fato plausível a respeito do patriarca hebreu é que, tal como se conta a respeito dele, de fato há relatos sobre nômades da Mesopotâmia viajando entre entre o atual Iraque e o atual território israelense-palestino nessa época.
Outro pequeno detalhe a favor da historicidade do personagem é o fato de que a tradição oral de um grupo muitas vezes acaba preservando alguns fatos sobre a vida de um ancestral famoso (como ele, claro) e que os israelitas não teriam muitos motivos para inventar um antepassado que chegou à terra deles como um viajante, e não como alguém que sempre morou lá, já que isso tornaria a posse da terra por parte deles algo teoricamente mais precário. Se eles contavam essa história, é porque devia haver algum fundo de verdade nela, segundo alguns especialistas.
Bem, esse é o lado pró-historicidade de Abraão do debate. A partir de agora começam os problemas, e são muitos.
O primeiro, óbvio, é que não há nenhuma referência contemporânea direta a Abraão (ou a Isaac, ou a Jacó) fora da Bíblia. Ninguém dos povos vizinhos dos patriarcas sabia coisa alguma a respeito dele. Isso não necessariamente é um problema, óbvio — eles eram apenas chefes tribais de pouca monta, segundo diz o texto bíblico, então não tem porque os reinos poderosos da região falarem deles.
ESQUISITICES BÍBLICAS
Por incrível que pareça, é o próprio texto da Bíblia que lança mais dúvidas sobre a existência histórica de Abraão e sua família, na verdade. O motivo pode ser designado por uma única palavra: anacronismos.
Explico. Se o que se conta sobre Abraão e companhia é um relato histórico confiável e preciso, e não uma tradição lentamente modificada pela passagem do tempo, deveríamos esperar que o texto retratasse de forma correta como era o mundo do Oriente Médio por volta de 2000 a.C. Só que não é isso o que acontece nas narrativas do Gênesis.
Para citar três pontos bem fáceis de captar:
1)Tanto Abraão quanto seu filho Isaac têm relações diplomáticas, digamos, com governantes filisteus. Só que o povo filisteu só chegou à Palestina, na verdade, séculos depois da era dos patriarcas, por volta de 1200 a.C. Ooops.
2)As narrativas estão cheias de referências a caravanas de camelos (melhor dizendo, dromedários, mas camelo é o termo genérico). Só que os camelos só foram domesticados séculos depois de Abraão, mais uma vez.
3)Os textos da época patriarcal também falam do comércio de essências e especiarias, como bálsamo e mirra. Outro problema, já que esse tipo de comércio só se consolidou bem depois do ano 1000 a.C.
Esses detalhes podem parecer bobagens, mas o que eles deixam claro é que a narrativa foi escrita muito, mas muiiiito tempo depois da época de Abraão, o que obviamente solapa sua confiabilidade histórica.
Mas talvez o ponto mais importante é o fato de que os mesmíssimos incidentes da narrativa parecem se repetir diversas vezes na vida do mesmo personagem, e às vezes na vida de dois personagens diferentes. Tem o problema da esterilidade das matriarcas (Sara, Rebeca e Raquel), que segue sempre mais ou menos o mesmo padrão; tem o fato de que, mais de uma vez, Abraão visita um local com Sara, finge que a esposa é sua irmã, o rei local cobiça a mulher e quase a toma por esposa, descobrindo a verdade no último minuto (aliás, essa mesma história também acontece no caso de Isaac).
Esses detalhes não fazem muito sentido se aquilo é uma narrativa histórica, factual — quer dizer, quais são as chances de essa cena esquisita com a esposa-irmã acontecer tantas vezes do mesmo jeito? Mas faz bastante sentido se aquilo são narrativas folclóricas contadas sobre um ancestral distante e semilendário.
—————-
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Antes do “prato principal”, que é Moisés, o Êxodo e a conquista da Terra Prometida, bem como o suposto papel de Moisés ao escrever os primeiros livros da Bíblia, vamos recuar um pouquinho (ou um “poucão”; são vários séculos, na verdade) no tempo e tratar da historicidade do homem que seria o ancestral de todo o povo de Israel (e também dos árabes, segundo a tradição), o primeiro monoteísta, o Pai dos Fiéis: Abraão. Temos boas razões para aceitar que Abraão é um personagem histórico cuja vida, conforme relatada na Bíblia, aconteceu mais ou menos daquele jeito mesmo?
Resposta curta: não dá para saber. Mas a resposta comprida é interessante e complexa. Vamos a ela.
Só que antes, um parêntese: não estou aqui para contradizer quem, pela fé, acredita em todas as narrativas sobre Abraão que constam da Bíblia. A nossa pergunta aqui é diferente: até que ponto é possível checar essas histórias usando a investigação histórica independente, isto é, que quer apenas verificar os fatos, sem o objetivo de derrubar a fé ou de defendê-la. Beleza?
VIAJANTE DA IDADE DO BRONZE
Com base na cronologia bíblica, calcula-se que Abraão teria vivido em torno dos anos 2000 a.C. e 1800 a.C., bem no meião da Idade do Bronze. Nomes parecidos com o dele — como “Abi-ramu” foram identificados em contratos babilônicos da época, então de fato se trata de um nome típico do Oriente Próximo da época. Outro fato plausível a respeito do patriarca hebreu é que, tal como se conta a respeito dele, de fato há relatos sobre nômades da Mesopotâmia viajando entre entre o atual Iraque e o atual território israelense-palestino nessa época.
Outro pequeno detalhe a favor da historicidade do personagem é o fato de que a tradição oral de um grupo muitas vezes acaba preservando alguns fatos sobre a vida de um ancestral famoso (como ele, claro) e que os israelitas não teriam muitos motivos para inventar um antepassado que chegou à terra deles como um viajante, e não como alguém que sempre morou lá, já que isso tornaria a posse da terra por parte deles algo teoricamente mais precário. Se eles contavam essa história, é porque devia haver algum fundo de verdade nela, segundo alguns especialistas.
Bem, esse é o lado pró-historicidade de Abraão do debate. A partir de agora começam os problemas, e são muitos.
O primeiro, óbvio, é que não há nenhuma referência contemporânea direta a Abraão (ou a Isaac, ou a Jacó) fora da Bíblia. Ninguém dos povos vizinhos dos patriarcas sabia coisa alguma a respeito dele. Isso não necessariamente é um problema, óbvio — eles eram apenas chefes tribais de pouca monta, segundo diz o texto bíblico, então não tem porque os reinos poderosos da região falarem deles.
ESQUISITICES BÍBLICAS
Por incrível que pareça, é o próprio texto da Bíblia que lança mais dúvidas sobre a existência histórica de Abraão e sua família, na verdade. O motivo pode ser designado por uma única palavra: anacronismos.
Explico. Se o que se conta sobre Abraão e companhia é um relato histórico confiável e preciso, e não uma tradição lentamente modificada pela passagem do tempo, deveríamos esperar que o texto retratasse de forma correta como era o mundo do Oriente Médio por volta de 2000 a.C. Só que não é isso o que acontece nas narrativas do Gênesis.
Para citar três pontos bem fáceis de captar:
1)Tanto Abraão quanto seu filho Isaac têm relações diplomáticas, digamos, com governantes filisteus. Só que o povo filisteu só chegou à Palestina, na verdade, séculos depois da era dos patriarcas, por volta de 1200 a.C. Ooops.
2)As narrativas estão cheias de referências a caravanas de camelos (melhor dizendo, dromedários, mas camelo é o termo genérico). Só que os camelos só foram domesticados séculos depois de Abraão, mais uma vez.
3)Os textos da época patriarcal também falam do comércio de essências e especiarias, como bálsamo e mirra. Outro problema, já que esse tipo de comércio só se consolidou bem depois do ano 1000 a.C.
Esses detalhes podem parecer bobagens, mas o que eles deixam claro é que a narrativa foi escrita muito, mas muiiiito tempo depois da época de Abraão, o que obviamente solapa sua confiabilidade histórica.
Mas talvez o ponto mais importante é o fato de que os mesmíssimos incidentes da narrativa parecem se repetir diversas vezes na vida do mesmo personagem, e às vezes na vida de dois personagens diferentes. Tem o problema da esterilidade das matriarcas (Sara, Rebeca e Raquel), que segue sempre mais ou menos o mesmo padrão; tem o fato de que, mais de uma vez, Abraão visita um local com Sara, finge que a esposa é sua irmã, o rei local cobiça a mulher e quase a toma por esposa, descobrindo a verdade no último minuto (aliás, essa mesma história também acontece no caso de Isaac).
Esses detalhes não fazem muito sentido se aquilo é uma narrativa histórica, factual — quer dizer, quais são as chances de essa cena esquisita com a esposa-irmã acontecer tantas vezes do mesmo jeito? Mas faz bastante sentido se aquilo são narrativas folclóricas contadas sobre um ancestral distante e semilendário.
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Antes do “prato principal”, que é Moisés, o Êxodo e a conquista da Terra Prometida, bem como o suposto papel de Moisés ao escrever os primeiros livros da Bíblia, vamos recuar um pouquinho (ou um “poucão”; são vários séculos, na verdade) no tempo e tratar da historicidade do homem que seria o ancestral de todo o povo de Israel (e também dos árabes, segundo a tradição), o primeiro monoteísta, o Pai dos Fiéis: Abraão. Temos boas razões para aceitar que Abraão é um personagem histórico cuja vida, conforme relatada na Bíblia, aconteceu mais ou menos daquele jeito mesmo?
Resposta curta: não dá para saber. Mas a resposta comprida é interessante e complexa. Vamos a ela.
Só que antes, um parêntese: não estou aqui para contradizer quem, pela fé, acredita em todas as narrativas sobre Abraão que constam da Bíblia. A nossa pergunta aqui é diferente: até que ponto é possível checar essas histórias usando a investigação histórica independente, isto é, que quer apenas verificar os fatos, sem o objetivo de derrubar a fé ou de defendê-la. Beleza?
VIAJANTE DA IDADE DO BRONZE
Com base na cronologia bíblica, calcula-se que Abraão teria vivido em torno dos anos 2000 a.C. e 1800 a.C., bem no meião da Idade do Bronze. Nomes parecidos com o dele — como “Abi-ramu” foram identificados em contratos babilônicos da época, então de fato se trata de um nome típico do Oriente Próximo da época. Outro fato plausível a respeito do patriarca hebreu é que, tal como se conta a respeito dele, de fato há relatos sobre nômades da Mesopotâmia viajando entre entre o atual Iraque e o atual território israelense-palestino nessa época.
Outro pequeno detalhe a favor da historicidade do personagem é o fato de que a tradição oral de um grupo muitas vezes acaba preservando alguns fatos sobre a vida de um ancestral famoso (como ele, claro) e que os israelitas não teriam muitos motivos para inventar um antepassado que chegou à terra deles como um viajante, e não como alguém que sempre morou lá, já que isso tornaria a posse da terra por parte deles algo teoricamente mais precário. Se eles contavam essa história, é porque devia haver algum fundo de verdade nela, segundo alguns especialistas.
Bem, esse é o lado pró-historicidade de Abraão do debate. A partir de agora começam os problemas, e são muitos.
O primeiro, óbvio, é que não há nenhuma referência contemporânea direta a Abraão (ou a Isaac, ou a Jacó) fora da Bíblia. Ninguém dos povos vizinhos dos patriarcas sabia coisa alguma a respeito dele. Isso não necessariamente é um problema, óbvio — eles eram apenas chefes tribais de pouca monta, segundo diz o texto bíblico, então não tem porque os reinos poderosos da região falarem deles.
ESQUISITICES BÍBLICAS
Por incrível que pareça, é o próprio texto da Bíblia que lança mais dúvidas sobre a existência histórica de Abraão e sua família, na verdade. O motivo pode ser designado por uma única palavra: anacronismos.
Explico. Se o que se conta sobre Abraão e companhia é um relato histórico confiável e preciso, e não uma tradição lentamente modificada pela passagem do tempo, deveríamos esperar que o texto retratasse de forma correta como era o mundo do Oriente Médio por volta de 2000 a.C. Só que não é isso o que acontece nas narrativas do Gênesis.
Para citar três pontos bem fáceis de captar:
1)Tanto Abraão quanto seu filho Isaac têm relações diplomáticas, digamos, com governantes filisteus. Só que o povo filisteu só chegou à Palestina, na verdade, séculos depois da era dos patriarcas, por volta de 1200 a.C. Ooops.
2)As narrativas estão cheias de referências a caravanas de camelos (melhor dizendo, dromedários, mas camelo é o termo genérico). Só que os camelos só foram domesticados séculos depois de Abraão, mais uma vez.
3)Os textos da época patriarcal também falam do comércio de essências e especiarias, como bálsamo e mirra. Outro problema, já que esse tipo de comércio só se consolidou bem depois do ano 1000 a.C.
Esses detalhes podem parecer bobagens, mas o que eles deixam claro é que a narrativa foi escrita muito, mas muiiiito tempo depois da época de Abraão, o que obviamente solapa sua confiabilidade histórica.
Mas talvez o ponto mais importante é o fato de que os mesmíssimos incidentes da narrativa parecem se repetir diversas vezes na vida do mesmo personagem, e às vezes na vida de dois personagens diferentes. Tem o problema da esterilidade das matriarcas (Sara, Rebeca e Raquel), que segue sempre mais ou menos o mesmo padrão; tem o fato de que, mais de uma vez, Abraão visita um local com Sara, finge que a esposa é sua irmã, o rei local cobiça a mulher e quase a toma por esposa, descobrindo a verdade no último minuto (aliás, essa mesma história também acontece no caso de Isaac).
Esses detalhes não fazem muito sentido se aquilo é uma narrativa histórica, factual — quer dizer, quais são as chances de essa cena esquisita com a esposa-irmã acontecer tantas vezes do mesmo jeito? Mas faz bastante sentido se aquilo são narrativas folclóricas contadas sobre um ancestral distante e semilendário.
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Resposta curta: não dá para saber. Mas a resposta comprida é interessante e complexa. Vamos a ela.
Só que antes, um parêntese: não estou aqui para contradizer quem, pela fé, acredita em todas as narrativas sobre Abraão que constam da Bíblia. A nossa pergunta aqui é diferente: até que ponto é possível checar essas histórias usando a investigação histórica independente, isto é, que quer apenas verificar os fatos, sem o objetivo de derrubar a fé ou de defendê-la. Beleza?
VIAJANTE DA IDADE DO BRONZE
Com base na cronologia bíblica, calcula-se que Abraão teria vivido em torno dos anos 2000 a.C. e 1800 a.C., bem no meião da Idade do Bronze. Nomes parecidos com o dele — como “Abi-ramu” foram identificados em contratos babilônicos da época, então de fato se trata de um nome típico do Oriente Próximo da época. Outro fato plausível a respeito do patriarca hebreu é que, tal como se conta a respeito dele, de fato há relatos sobre nômades da Mesopotâmia viajando entre entre o atual Iraque e o atual território israelense-palestino nessa época.
Outro pequeno detalhe a favor da historicidade do personagem é o fato de que a tradição oral de um grupo muitas vezes acaba preservando alguns fatos sobre a vida de um ancestral famoso (como ele, claro) e que os israelitas não teriam muitos motivos para inventar um antepassado que chegou à terra deles como um viajante, e não como alguém que sempre morou lá, já que isso tornaria a posse da terra por parte deles algo teoricamente mais precário. Se eles contavam essa história, é porque devia haver algum fundo de verdade nela, segundo alguns especialistas.
Bem, esse é o lado pró-historicidade de Abraão do debate. A partir de agora começam os problemas, e são muitos.
O primeiro, óbvio, é que não há nenhuma referência contemporânea direta a Abraão (ou a Isaac, ou a Jacó) fora da Bíblia. Ninguém dos povos vizinhos dos patriarcas sabia coisa alguma a respeito dele. Isso não necessariamente é um problema, óbvio — eles eram apenas chefes tribais de pouca monta, segundo diz o texto bíblico, então não tem porque os reinos poderosos da região falarem deles.
ESQUISITICES BÍBLICAS
Por incrível que pareça, é o próprio texto da Bíblia que lança mais dúvidas sobre a existência histórica de Abraão e sua família, na verdade. O motivo pode ser designado por uma única palavra: anacronismos.
Explico. Se o que se conta sobre Abraão e companhia é um relato histórico confiável e preciso, e não uma tradição lentamente modificada pela passagem do tempo, deveríamos esperar que o texto retratasse de forma correta como era o mundo do Oriente Médio por volta de 2000 a.C. Só que não é isso o que acontece nas narrativas do Gênesis.
Para citar três pontos bem fáceis de captar:
1)Tanto Abraão quanto seu filho Isaac têm relações diplomáticas, digamos, com governantes filisteus. Só que o povo filisteu só chegou à Palestina, na verdade, séculos depois da era dos patriarcas, por volta de 1200 a.C. Ooops.
2)As narrativas estão cheias de referências a caravanas de camelos (melhor dizendo, dromedários, mas camelo é o termo genérico). Só que os camelos só foram domesticados séculos depois de Abraão, mais uma vez.
3)Os textos da época patriarcal também falam do comércio de essências e especiarias, como bálsamo e mirra. Outro problema, já que esse tipo de comércio só se consolidou bem depois do ano 1000 a.C.
Esses detalhes podem parecer bobagens, mas o que eles deixam claro é que a narrativa foi escrita muito, mas muiiiito tempo depois da época de Abraão, o que obviamente solapa sua confiabilidade histórica.
Mas talvez o ponto mais importante é o fato de que os mesmíssimos incidentes da narrativa parecem se repetir diversas vezes na vida do mesmo personagem, e às vezes na vida de dois personagens diferentes. Tem o problema da esterilidade das matriarcas (Sara, Rebeca e Raquel), que segue sempre mais ou menos o mesmo padrão; tem o fato de que, mais de uma vez, Abraão visita um local com Sara, finge que a esposa é sua irmã, o rei local cobiça a mulher e quase a toma por esposa, descobrindo a verdade no último minuto (aliás, essa mesma história também acontece no caso de Isaac).
Esses detalhes não fazem muito sentido se aquilo é uma narrativa histórica, factual — quer dizer, quais são as chances de essa cena esquisita com a esposa-irmã acontecer tantas vezes do mesmo jeito? Mas faz bastante sentido se aquilo são narrativas folclóricas contadas sobre um ancestral distante e semilendário.
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Leonardo Boff sobre o livro "Francisco de Assis e Francisco de Roma: uma...
Leonardo Boff sobre o livro "Francisco de Assis e Francisco de Roma: uma...
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Bioética na América Latina: desafio ao poder hegemônico
Pessoal, recomendo a leitura!
Uma Bioética da intervenção, própria da sociedade!
http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/911/1036
Uma Bioética da intervenção, própria da sociedade!
http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/911/1036
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Poesia!
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| DO CICLO O ALUNOPelos montes - túmidos e úmidos, Sob o sol - potente e poento, Com a bota - tímida e humilde - Atrás do manto - roxo e roto.
Pelas areias - ávidas e ácidas,
Sob o sol - candente e sedento, Com a bota - tímida e humilde - Atrás do manto - rasto e rasto.
Pelas ondas - rábidas e rápidas,
Sob o sol - idoso e iroso, Com a bota - tímida e humilde - Atrás do manto - que mente e mente...
(Trad. Augusto de Campos e Boris Schnaiderman)
Mão esquerda contra a direita. Tua alma e minha alma - tentes. Fusão, beatitude que abrasa. Direita e esquerda - duas asas. Roda o tufão, o abismo fez-se Da asa esquerda à asa direita.
(Trad. Haroldo de Campos)
A cima das cruzes e dos topos, Arcanjo sólido, passo firme, Batizado a fumaça e a fogo - Salve, pelos séculos, Vladímir! Ele é dois: a lei e a exceção, Ele é dois: cavalo e cavaleiro. Toma fôlego, cospe nas mãos: Resiste, triunfo carreteiro. Escura altivez, soberba tosca, Tribuno dos prodígios da praça, Que trocou pela pedra mais fosca O diamante lavrado e sem jaça. Saúdo-te, trovão pedregoso! Boceja, cumprimenta - e ligeiro Toma o timão, rema no teu vôo Áspero de arcanjo carreteiro.
(Trad. Haroldo de Campos)
A CARTA
Assim não se esperam cartas.
Assim se espera - a carta. Pedaço de papel Com uma borda De cola. Dentro - uma palavra Apenas. Isto é tudo.
Assim não se espera o bem.
Assim se espera - o fim: Salva de soldados, No peito - três quartos De chumbo. Céu vermelho. E só. Isto é tudo.
Felicidade? E a idade?
A flor - floriu. Quadrado do pátio: Bocas de fuzil.
(Quadrado da carta:
Tinta, tanto!) Para o sono da morte Viver é bastante.
Quadrado da carta.
(Trad. Augusto de Campos)
Não roubarás minha cor Vermelha, de rio que estua. Sou recusa: és caçador. Persegues: eu sou a fuga. Não dou minha alma cativa! Colhido em pleno disparo, Curva o pescoço o cavalo Árabe - E abre a veia da vida.
(Trad. Haroldo de Campos)
Não colherás no meu rosto sem ruga A cor, violenta correnteza. És caçadora - eu não sou presa. És a perseguição - eu sou a fuga. Não colherás viva minha alma! Acossado, em pleno tropel, Arqueia o pescoço e rasga A veia com os dentes - o corcel Árabe
(Trad. Augusto de Campos)
Cessa o teu apelo, Sucesso! Um só palmo: Mesa e cotovelo. Cala-te, festa! Cotação, contém-te! Cotovelo e testa. Cotovelo e monte. Juventude - rir. Velhice - aquecer. Que tempo pra ser? Para onde ir? Mesmo num tugúrio, Sem uma pessoa: Torneira - murmúrio, Cadeira - ressoa, Boca recomenda - Mole caramelo - Mais uma comenda "Pelo amor do Belo". Se vocês soubessem, Longe ou perto, gente, Como esta cabeça Me deixa doente - Deus numa quadrilha! A estepe é vala, Paraíso - ilha Onde não se fala. Macho - animal, Dono - vender! A Deus é igual O que me der (Venham de vez Dias a juros!) Pata a mudez - Quatro muros.
(Trad. Augusto de Campos e Boris Schnaiderman)
Nereida! Onda! Ela. Eu. Nós dois. Nada além de Onda ou náiade. Teu nome, tumba, Reconheço, onde for, Na fé - o altar, no altar - a cruz. O terceiro, no amor.
(Trad. Augusto de Campos)
Irrecuperável, a vida vaza. Ponham embaixo vasos e vasilhas! Todas as vasilhas serão rasas, Parcos os vasos. Pelas bordas - à margem - Para os veios negros da terra vazia, Nutriz da vida, irrecuperável, Irreprimível, vaza a poesia.
(Trad. Augusto de Campos)
"Os tchecos se acercavam dos alemães e cuspiam."
Tomaram logo e com espaço:(Cf. jornais de março de 1939) Tomaram fontes e montanhas, Tomaram o carvão e o aço, Nosso cristal, nossas entranhas. Tomaram trevos e campinas, Tomaram o Norte e o Oeste, Tomaram mel, tomaram minas, Tomaram o Sul e o Leste. Tomaram a Vary e a Tatry, Tomaram o perto e o distante, Tomaram mais que o horizonte: A luta pela terra pátria. Tomaram balas e espingardas, Tomaram cal e gente viva. Porém enquanto houver saliva Todo o país está em armas.
(Trad. Augusto de Campos)
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sábado, 9 de agosto de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
http://www.crmpr.org.br/publicacoes/cientificas/index.php/revista-do-medico-residente/article/view/592/577medico residente
sábado, 2 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
NÃO PERCA HISTÓRIAS. SIGA VOX!
É uma das maiores ameaças para a medicina moderna, e isso está acontecendo agora, em todos os cantos do mundo: A resistência aos antibióticos, quando as bactérias evoluem de modo que as drogas que temos não respondem mais.
Gonorréia resistente aos medicamentos é hoje uma realidade em todos os lugares do Canadá para África do Sul; antibacterianos populares para infecções do trato urinário foram inutilizados em muitas partes do mundo; e alguns predizem um futuro não muito distante, em que nós vamos perder a capacidade de tratamento de doenças como câncer e atender às demandas de nosso suprimento de alimentos dependente do antibiótico.
Mas aqui está o que pode ser a coisa mais assustadora sobre a crise da droga-resistência: quase ninguém está trabalhando para criar novos antibióticos, mais eficazes para tratar esta nova safra de doenças mortais.
O número de antibióticos aprovados está caindo. CDC 2013
" Do ponto de vista estritamente profissional, a coisa terrível sobre antibióticos é que eles curar as pessoas ", Centers for Disease Control e Prevenção diretor Tom Frieden disse no início desta semana.
Ao contrário dos tratamentos para doenças crônicas, as pessoas usam antibióticos só por curtos períodos de tempo. E agora sabemos que temos de utilizá-los ainda mais criteriosamente do que já tem, o que não é exatamente uma proposta de negócio atraente para grandes empresas farmacêuticas.
Por esta razão, muitos lamentam o facto de o "pipeline droga é seco . " Apenas um punhado de novos antibióticos ter vindo para o mercado na última década , e as organizações de saúde, tais como a Infectious Diseases Society of America -se preocupe que o progresso sobre as novas drogas é "assustadoramente fugaz." Mas também há outros que tentam inventar novos modelos de negócios que poderiam ajudar. Aqui estão três idéias que os pesquisadores estão experimentando, o que poderia tornar-se ferramentas poderosas na luta contra a resistência aos antibióticos.
1) O anti-antibiótico
Uma teoria sobre a melhor maneira de resolver o problema com antibióticos é de desmame do mundo fora das drogas através de alternativas de antibióticos.
Tome George Kenney, um engenheiro do MIT e empresário. Ele estava preocupado com a exuberanteoverprescribing de antibióticos para tratar infecções de ouvido em crianças, o que os estudos têm mostrado não tem nenhum benefício na redução da dor em comparação com a espera vigilante e muitos prejuízos. "A solução para a resistência aos antibióticos não é mais e melhores antibióticos. a solução é menos antibióticos ", disse Kenney. " Eu queria vir para cima com uma nova solução que evita a antibióticos. " Então ele voltou 250 anos nos anais da medicina para enfrentar o desafio do antibiótico.
De Kenney Etoscope cortesia de EntraTympanic
Dois anos atrás, ele começou a trabalhar com uma equipe de médicos e empresários do MIT, Harvard e do Hospital Infantil de Boston para atualizar uma técnica que os médicos na Europa estavam usando no final de 1700. Naquela época, muito antes de o primeiro antibiótico foi descoberto, os médicos deveriam furar um buraco no ouvido de um pequenino com um bisturi. A razão? A punção minúscula seria drenar o líquido que tinha construído para criar uma dor insuportável e da pressão no ouvido médio.
Hoje, a Etoscope , dispositivo de Kenney, automatiza esse procedimento. Se ele faz isso através de ensaios clínicos, seria permitir que os médicos para fazer o que os seus homólogos do século 18 fez, a não ser com a tecnologia para garantir a ter a percepção de profundidade suficiente do médico para evitar danos ao ouvido interno.
Ao nível hospitalar, os robôs super-limpeza são outra área pronta para o desenvolvimento. "Mesmo depois que os melhores seres humanos limpar o quarto, eles ainda encontrar esporos C. difficile escondido no teto ou ao redor da sala", disse Kevin Outterson , professor de direito e especialista em saúde antibióticos na Universidade de Boston. " Se você tiver um problema com resistência a múltiplas drogas no hospital, uma idéia é conseguir mais antibióticos. Outra é fazer com que um robô de limpeza super. "
"SE VOCÊ TEM UM PROBLEMA COM RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NO HOSPITAL, UMA IDÉIA É CONSEGUIR MAIS ANTIBIÓTICOS. OUTRA É FAZER COM QUE UM ROBÔ DE LIMPEZA SUPER."
Os robôs utilizam luz ultravioleta para matar bactérias potencialmente prejudiciais que a limpeza pessoal pode faltar. Desde cinco por cento dos pacientes do hospital dos EUA adquirir infecções durante as suas estadias na enfermaria todos os anos, esses super-limpadores automáticos teoricamente poderia ajudar a evitar algumas dessas infecções ea necessidade de mais drogas para tratá-los, embora o seu impactocontinua a ser visto.
2) Melhores diagnósticos
Outra forma de evitar a prescrição desnecessária: melhor diagnóstico. Grandes prêmios estão sendo concedidos em todo o mundo para quem pode inventar melhores ferramentas para diagnosticar a doença no ponto de atendimento. A idéia aqui é que, se pudéssemos fazer um trabalho melhor de descobrir o que a doença está sendo apresentado no consultório do médico, nós prescrever menos antibióticos desnecessários.
REINO UNIDO ACABA DE ANUNCIAR O PRÊMIO LONGITUDE PREMIARÁ £ 10.000.000 LIBRAS PARA QUEM SURGE COM UM PLANO PARA LIDAR COM "UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO."
Por exemplo, o Reino Unido acabou de anunciar o prêmio Longitude premiará £ 10.000.000 para quem surge com um plano para lidar com "um dos maiores problemas do nosso tempo." O painel prêmio este ano vai estar à procura de "barato, ponto preciso, rápido e fácil de usar do kit de teste de cuidados para infecções bacterianas."
Com o mesmo espírito, Médecins Sans Frontières lançou o " projeto febre open source . " O vencedor aqui haverá qualquer inventor de uma ferramenta de diagnóstico que pode dizer a diferença entre febre e sepse.Sepsia, uma infecção bacteriana, que pode levar à morte, requer antibióticos; febre causada por um vírus não. As ferramentas que saem destes prémios pode ser capaz de dizer a diferença.
3) desvinculando o modelo do Big Pharma
Durante anos, a idéia de "desvinculação" o modelo de negócio farmacêutico foi lançada em círculos acadêmicos e de saúde, e está apenas agora a ganhar notoriedade mainstream e peso político.
A idéia aqui é que os modelos tradicionais de pesquisa e desenvolvimento vincular o volume de vendas protegidos por patentes para o retorno do investimento para as empresas. Enquanto as empresas farmacêuticas ainda tem sua patente, eles devem vender tantas drogas como podem, mesmo se é potencialmente perigosa para a saúde pública no caso de antibióticos. Se os fabricantes não terão um grande mercado, como é o caso dos antibióticos, os medicamentos que precisam ser inventadas nunca verá a luz do dia.
MRSA, uma bactéria que é por estafilococos resistentes a certos antibióticos por Universal Imagens Grupo
"O problema agora é que precisamos de novos antibióticos, mas não quer usá-los como tratamentos de primeira linha. Queremos que eles como tratamentos de terceira ou quarta linha do segundo,", explicou John-Arne Röttingen , presidente do painel consultivo para Consultiva Grupo de Trabalho de Peritos da OMS em Pesquisa e Desenvolvimento . "Nós deve evitar incentivar os inovadores e produtores de uma droga para vender grandes volumes, e promover o uso excessivo e incorreto ".
"Desvinculação remove a conexão entre o financiamento eo volume de vendas", disse Jamie Amor , um dos principais defensores do modelo e diretora da ONG Knowledge Ecology International. As empresas, ao invés, ser compensados pelo seu desenvolvimento antibiótico numa outra base, como os subsídios ou prémios de inovação. Então, quando as drogas chegou ao mercado, parte do negócio é que o governo ou outro órgão de saúde, como um hospital que regulam o modo como eles são prescritos para que eles são usados somente quando eles estão realmente necessário.
"Você tem um sistema onde o sistema de incentivos baseado em patentes não está funcionando mais", disse o Dr. Röttingen. "A empresa inovadora quer um alto volume de vendas. Sociedade e saúde pública precisa de um baixo volume de vendas. É por isso que cada vez mais, estamos vendo um consenso emergente de que você querer olhar para desvinculação".
A idéia recentemente tem um aceno do conselho científico do presidente e já tem o apoio das principais organizações de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde. Mesmo grandes empresas farmacêuticas como a GlaxoSmithKline disseram apoiá-lo, embora, agora, a maioria não. À medida que o número de mortos resistência aos antibióticos aumenta, eles podem não ter uma escolha.
Leia isto
- Crise migrante criança dos Estados Unidos, explicou em 2 minutos
- De Nietzsche a Richard Dawkins: uma conversa sobre ateísmo moderno
- A mais estranha teoria Obamacare ainda
- Smiths são da Inglaterra, do País de Gales são Joneses
- Mestres do Sexo, episódio 3: um dos melhores episódios de TV este ano
- Surto de Ebola piora: médico liberiano morre, o vírus se espalha para a Nigéria
NÃO PERCA HISTÓRIAS. SIGA VOX!
É uma das maiores ameaças para a medicina moderna, e isso está acontecendo agora, em todos os cantos do mundo: A resistência aos antibióticos, quando as bactérias evoluem de modo que as drogas que temos não respondem mais.
Gonorréia resistente aos medicamentos é hoje uma realidade em todos os lugares do Canadá para África do Sul; antibacterianos populares para infecções do trato urinário foram inutilizados em muitas partes do mundo; e alguns predizem um futuro não muito distante, em que nós vamos perder a capacidade de tratamento de doenças como câncer e atender às demandas de nosso suprimento de alimentos dependente do antibiótico.
Mas aqui está o que pode ser a coisa mais assustadora sobre a crise da droga-resistência: quase ninguém está trabalhando para criar novos antibióticos, mais eficazes para tratar esta nova safra de doenças mortais.
O número de antibióticos aprovados está caindo. CDC 2013
" Do ponto de vista estritamente profissional, a coisa terrível sobre antibióticos é que eles curar as pessoas ", Centers for Disease Control e Prevenção diretor Tom Frieden disse no início desta semana.
Ao contrário dos tratamentos para doenças crônicas, as pessoas usam antibióticos só por curtos períodos de tempo. E agora sabemos que temos de utilizá-los ainda mais criteriosamente do que já tem, o que não é exatamente uma proposta de negócio atraente para grandes empresas farmacêuticas.
Por esta razão, muitos lamentam o facto de o "pipeline droga é seco . " Apenas um punhado de novos antibióticos ter vindo para o mercado na última década , e as organizações de saúde, tais como a Infectious Diseases Society of America -se preocupe que o progresso sobre as novas drogas é "assustadoramente fugaz." Mas também há outros que tentam inventar novos modelos de negócios que poderiam ajudar. Aqui estão três idéias que os pesquisadores estão experimentando, o que poderia tornar-se ferramentas poderosas na luta contra a resistência aos antibióticos.
1) O anti-antibiótico
Uma teoria sobre a melhor maneira de resolver o problema com antibióticos é de desmame do mundo fora das drogas através de alternativas de antibióticos.
Tome George Kenney, um engenheiro do MIT e empresário. Ele estava preocupado com a exuberanteoverprescribing de antibióticos para tratar infecções de ouvido em crianças, o que os estudos têm mostrado não tem nenhum benefício na redução da dor em comparação com a espera vigilante e muitos prejuízos. "A solução para a resistência aos antibióticos não é mais e melhores antibióticos. a solução é menos antibióticos ", disse Kenney. " Eu queria vir para cima com uma nova solução que evita a antibióticos. " Então ele voltou 250 anos nos anais da medicina para enfrentar o desafio do antibiótico.
De Kenney Etoscope cortesia de EntraTympanic
Dois anos atrás, ele começou a trabalhar com uma equipe de médicos e empresários do MIT, Harvard e do Hospital Infantil de Boston para atualizar uma técnica que os médicos na Europa estavam usando no final de 1700. Naquela época, muito antes de o primeiro antibiótico foi descoberto, os médicos deveriam furar um buraco no ouvido de um pequenino com um bisturi. A razão? A punção minúscula seria drenar o líquido que tinha construído para criar uma dor insuportável e da pressão no ouvido médio.
Hoje, a Etoscope , dispositivo de Kenney, automatiza esse procedimento. Se ele faz isso através de ensaios clínicos, seria permitir que os médicos para fazer o que os seus homólogos do século 18 fez, a não ser com a tecnologia para garantir a ter a percepção de profundidade suficiente do médico para evitar danos ao ouvido interno.
Ao nível hospitalar, os robôs super-limpeza são outra área pronta para o desenvolvimento. "Mesmo depois que os melhores seres humanos limpar o quarto, eles ainda encontrar esporos C. difficile escondido no teto ou ao redor da sala", disse Kevin Outterson , professor de direito e especialista em saúde antibióticos na Universidade de Boston. " Se você tiver um problema com resistência a múltiplas drogas no hospital, uma idéia é conseguir mais antibióticos. Outra é fazer com que um robô de limpeza super. "
"SE VOCÊ TEM UM PROBLEMA COM RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NO HOSPITAL, UMA IDÉIA É CONSEGUIR MAIS ANTIBIÓTICOS. OUTRA É FAZER COM QUE UM ROBÔ DE LIMPEZA SUPER."
Os robôs utilizam luz ultravioleta para matar bactérias potencialmente prejudiciais que a limpeza pessoal pode faltar. Desde cinco por cento dos pacientes do hospital dos EUA adquirir infecções durante as suas estadias na enfermaria todos os anos, esses super-limpadores automáticos teoricamente poderia ajudar a evitar algumas dessas infecções ea necessidade de mais drogas para tratá-los, embora o seu impactocontinua a ser visto.
2) Melhores diagnósticos
Outra forma de evitar a prescrição desnecessária: melhor diagnóstico. Grandes prêmios estão sendo concedidos em todo o mundo para quem pode inventar melhores ferramentas para diagnosticar a doença no ponto de atendimento. A idéia aqui é que, se pudéssemos fazer um trabalho melhor de descobrir o que a doença está sendo apresentado no consultório do médico, nós prescrever menos antibióticos desnecessários.
REINO UNIDO ACABA DE ANUNCIAR O PRÊMIO LONGITUDE PREMIARÁ £ 10.000.000 LIBRAS PARA QUEM SURGE COM UM PLANO PARA LIDAR COM "UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO."
Por exemplo, o Reino Unido acabou de anunciar o prêmio Longitude premiará £ 10.000.000 para quem surge com um plano para lidar com "um dos maiores problemas do nosso tempo." O painel prêmio este ano vai estar à procura de "barato, ponto preciso, rápido e fácil de usar do kit de teste de cuidados para infecções bacterianas."
Com o mesmo espírito, Médecins Sans Frontières lançou o " projeto febre open source . " O vencedor aqui haverá qualquer inventor de uma ferramenta de diagnóstico que pode dizer a diferença entre febre e sepse.Sepsia, uma infecção bacteriana, que pode levar à morte, requer antibióticos; febre causada por um vírus não. As ferramentas que saem destes prémios pode ser capaz de dizer a diferença.
3) desvinculando o modelo do Big Pharma
Durante anos, a idéia de "desvinculação" o modelo de negócio farmacêutico foi lançada em círculos acadêmicos e de saúde, e está apenas agora a ganhar notoriedade mainstream e peso político.
A idéia aqui é que os modelos tradicionais de pesquisa e desenvolvimento vincular o volume de vendas protegidos por patentes para o retorno do investimento para as empresas. Enquanto as empresas farmacêuticas ainda tem sua patente, eles devem vender tantas drogas como podem, mesmo se é potencialmente perigosa para a saúde pública no caso de antibióticos. Se os fabricantes não terão um grande mercado, como é o caso dos antibióticos, os medicamentos que precisam ser inventadas nunca verá a luz do dia.
MRSA, uma bactéria que é por estafilococos resistentes a certos antibióticos por Universal Imagens Grupo
"O problema agora é que precisamos de novos antibióticos, mas não quer usá-los como tratamentos de primeira linha. Queremos que eles como tratamentos de terceira ou quarta linha do segundo,", explicou John-Arne Röttingen , presidente do painel consultivo para Consultiva Grupo de Trabalho de Peritos da OMS em Pesquisa e Desenvolvimento . "Nós deve evitar incentivar os inovadores e produtores de uma droga para vender grandes volumes, e promover o uso excessivo e incorreto ".
"Desvinculação remove a conexão entre o financiamento eo volume de vendas", disse Jamie Amor , um dos principais defensores do modelo e diretora da ONG Knowledge Ecology International. As empresas, ao invés, ser compensados pelo seu desenvolvimento antibiótico numa outra base, como os subsídios ou prémios de inovação. Então, quando as drogas chegou ao mercado, parte do negócio é que o governo ou outro órgão de saúde, como um hospital que regulam o modo como eles são prescritos para que eles são usados somente quando eles estão realmente necessário.
"Você tem um sistema onde o sistema de incentivos baseado em patentes não está funcionando mais", disse o Dr. Röttingen. "A empresa inovadora quer um alto volume de vendas. Sociedade e saúde pública precisa de um baixo volume de vendas. É por isso que cada vez mais, estamos vendo um consenso emergente de que você querer olhar para desvinculação".
A idéia recentemente tem um aceno do conselho científico do presidente e já tem o apoio das principais organizações de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde. Mesmo grandes empresas farmacêuticas como a GlaxoSmithKline disseram apoiá-lo, embora, agora, a maioria não. À medida que o número de mortos resistência aos antibióticos aumenta, eles podem não ter uma escolha.
Leia isto
- Crise migrante criança dos Estados Unidos, explicou em 2 minutos
- De Nietzsche a Richard Dawkins: uma conversa sobre ateísmo moderno
- A mais estranha teoria Obamacare ainda
- Smiths são da Inglaterra, do País de Gales são Joneses
- Mestres do Sexo, episódio 3: um dos melhores episódios de TV este ano
- Surto de Ebola piora: médico liberiano morre, o vírus se espalha para a Nigéria
NÃO PERCA HISTÓRIAS. SIGA VOX!
É uma das maiores ameaças para a medicina moderna, e isso está acontecendo agora, em todos os cantos do mundo: A resistência aos antibióticos, quando as bactérias evoluem de modo que as drogas que temos não respondem mais.
Gonorréia resistente aos medicamentos é hoje uma realidade em todos os lugares do Canadá para África do Sul; antibacterianos populares para infecções do trato urinário foram inutilizados em muitas partes do mundo; e alguns predizem um futuro não muito distante, em que nós vamos perder a capacidade de tratamento de doenças como câncer e atender às demandas de nosso suprimento de alimentos dependente do antibiótico.
Mas aqui está o que pode ser a coisa mais assustadora sobre a crise da droga-resistência: quase ninguém está trabalhando para criar novos antibióticos, mais eficazes para tratar esta nova safra de doenças mortais.
O número de antibióticos aprovados está caindo. CDC 2013
" Do ponto de vista estritamente profissional, a coisa terrível sobre antibióticos é que eles curar as pessoas ", Centers for Disease Control e Prevenção diretor Tom Frieden disse no início desta semana.
Ao contrário dos tratamentos para doenças crônicas, as pessoas usam antibióticos só por curtos períodos de tempo. E agora sabemos que temos de utilizá-los ainda mais criteriosamente do que já tem, o que não é exatamente uma proposta de negócio atraente para grandes empresas farmacêuticas.
Por esta razão, muitos lamentam o facto de o "pipeline droga é seco . " Apenas um punhado de novos antibióticos ter vindo para o mercado na última década , e as organizações de saúde, tais como a Infectious Diseases Society of America -se preocupe que o progresso sobre as novas drogas é "assustadoramente fugaz." Mas também há outros que tentam inventar novos modelos de negócios que poderiam ajudar. Aqui estão três idéias que os pesquisadores estão experimentando, o que poderia tornar-se ferramentas poderosas na luta contra a resistência aos antibióticos.
1) O anti-antibiótico
Uma teoria sobre a melhor maneira de resolver o problema com antibióticos é de desmame do mundo fora das drogas através de alternativas de antibióticos.
Tome George Kenney, um engenheiro do MIT e empresário. Ele estava preocupado com a exuberanteoverprescribing de antibióticos para tratar infecções de ouvido em crianças, o que os estudos têm mostrado não tem nenhum benefício na redução da dor em comparação com a espera vigilante e muitos prejuízos. "A solução para a resistência aos antibióticos não é mais e melhores antibióticos. a solução é menos antibióticos ", disse Kenney. " Eu queria vir para cima com uma nova solução que evita a antibióticos. " Então ele voltou 250 anos nos anais da medicina para enfrentar o desafio do antibiótico.
De Kenney Etoscope cortesia de EntraTympanic
Dois anos atrás, ele começou a trabalhar com uma equipe de médicos e empresários do MIT, Harvard e do Hospital Infantil de Boston para atualizar uma técnica que os médicos na Europa estavam usando no final de 1700. Naquela época, muito antes de o primeiro antibiótico foi descoberto, os médicos deveriam furar um buraco no ouvido de um pequenino com um bisturi. A razão? A punção minúscula seria drenar o líquido que tinha construído para criar uma dor insuportável e da pressão no ouvido médio.
Hoje, a Etoscope , dispositivo de Kenney, automatiza esse procedimento. Se ele faz isso através de ensaios clínicos, seria permitir que os médicos para fazer o que os seus homólogos do século 18 fez, a não ser com a tecnologia para garantir a ter a percepção de profundidade suficiente do médico para evitar danos ao ouvido interno.
Ao nível hospitalar, os robôs super-limpeza são outra área pronta para o desenvolvimento. "Mesmo depois que os melhores seres humanos limpar o quarto, eles ainda encontrar esporos C. difficile escondido no teto ou ao redor da sala", disse Kevin Outterson , professor de direito e especialista em saúde antibióticos na Universidade de Boston. " Se você tiver um problema com resistência a múltiplas drogas no hospital, uma idéia é conseguir mais antibióticos. Outra é fazer com que um robô de limpeza super. "
"SE VOCÊ TEM UM PROBLEMA COM RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NO HOSPITAL, UMA IDÉIA É CONSEGUIR MAIS ANTIBIÓTICOS. OUTRA É FAZER COM QUE UM ROBÔ DE LIMPEZA SUPER."
Os robôs utilizam luz ultravioleta para matar bactérias potencialmente prejudiciais que a limpeza pessoal pode faltar. Desde cinco por cento dos pacientes do hospital dos EUA adquirir infecções durante as suas estadias na enfermaria todos os anos, esses super-limpadores automáticos teoricamente poderia ajudar a evitar algumas dessas infecções ea necessidade de mais drogas para tratá-los, embora o seu impactocontinua a ser visto.
2) Melhores diagnósticos
Outra forma de evitar a prescrição desnecessária: melhor diagnóstico. Grandes prêmios estão sendo concedidos em todo o mundo para quem pode inventar melhores ferramentas para diagnosticar a doença no ponto de atendimento. A idéia aqui é que, se pudéssemos fazer um trabalho melhor de descobrir o que a doença está sendo apresentado no consultório do médico, nós prescrever menos antibióticos desnecessários.
REINO UNIDO ACABA DE ANUNCIAR O PRÊMIO LONGITUDE PREMIARÁ £ 10.000.000 LIBRAS PARA QUEM SURGE COM UM PLANO PARA LIDAR COM "UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO."
Por exemplo, o Reino Unido acabou de anunciar o prêmio Longitude premiará £ 10.000.000 para quem surge com um plano para lidar com "um dos maiores problemas do nosso tempo." O painel prêmio este ano vai estar à procura de "barato, ponto preciso, rápido e fácil de usar do kit de teste de cuidados para infecções bacterianas."
Com o mesmo espírito, Médecins Sans Frontières lançou o " projeto febre open source . " O vencedor aqui haverá qualquer inventor de uma ferramenta de diagnóstico que pode dizer a diferença entre febre e sepse.Sepsia, uma infecção bacteriana, que pode levar à morte, requer antibióticos; febre causada por um vírus não. As ferramentas que saem destes prémios pode ser capaz de dizer a diferença.
3) desvinculando o modelo do Big Pharma
Durante anos, a idéia de "desvinculação" o modelo de negócio farmacêutico foi lançada em círculos acadêmicos e de saúde, e está apenas agora a ganhar notoriedade mainstream e peso político.
A idéia aqui é que os modelos tradicionais de pesquisa e desenvolvimento vincular o volume de vendas protegidos por patentes para o retorno do investimento para as empresas. Enquanto as empresas farmacêuticas ainda tem sua patente, eles devem vender tantas drogas como podem, mesmo se é potencialmente perigosa para a saúde pública no caso de antibióticos. Se os fabricantes não terão um grande mercado, como é o caso dos antibióticos, os medicamentos que precisam ser inventadas nunca verá a luz do dia.
MRSA, uma bactéria que é por estafilococos resistentes a certos antibióticos por Universal Imagens Grupo
"O problema agora é que precisamos de novos antibióticos, mas não quer usá-los como tratamentos de primeira linha. Queremos que eles como tratamentos de terceira ou quarta linha do segundo,", explicou John-Arne Röttingen , presidente do painel consultivo para Consultiva Grupo de Trabalho de Peritos da OMS em Pesquisa e Desenvolvimento . "Nós deve evitar incentivar os inovadores e produtores de uma droga para vender grandes volumes, e promover o uso excessivo e incorreto ".
"Desvinculação remove a conexão entre o financiamento eo volume de vendas", disse Jamie Amor , um dos principais defensores do modelo e diretora da ONG Knowledge Ecology International. As empresas, ao invés, ser compensados pelo seu desenvolvimento antibiótico numa outra base, como os subsídios ou prémios de inovação. Então, quando as drogas chegou ao mercado, parte do negócio é que o governo ou outro órgão de saúde, como um hospital que regulam o modo como eles são prescritos para que eles são usados somente quando eles estão realmente necessário.
"Você tem um sistema onde o sistema de incentivos baseado em patentes não está funcionando mais", disse o Dr. Röttingen. "A empresa inovadora quer um alto volume de vendas. Sociedade e saúde pública precisa de um baixo volume de vendas. É por isso que cada vez mais, estamos vendo um consenso emergente de que você querer olhar para desvinculação".
A idéia recentemente tem um aceno do conselho científico do presidente e já tem o apoio das principais organizações de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde. Mesmo grandes empresas farmacêuticas como a GlaxoSmithKline disseram apoiá-lo, embora, agora, a maioria não. À medida que o número de mortos resistência aos antibióticos aumenta, eles podem não ter uma escolha.
Leia isto
- Crise migrante criança dos Estados Unidos, explicou em 2 minutos
- De Nietzsche a Richard Dawkins: uma conversa sobre ateísmo moderno
- A mais estranha teoria Obamacare ainda
- Smiths são da Inglaterra, do País de Gales são Joneses
- Mestres do Sexo, episódio 3: um dos melhores episódios de TV este ano
- Surto de Ebola piora: médico liberiano morre, o vírus se espalha para a Nigéria
NÃO PERCA HISTÓRIAS. SIGA VOX!
É uma das maiores ameaças para a medicina moderna, e isso está acontecendo agora, em todos os cantos do mundo: A resistência aos antibióticos, quando as bactérias evoluem de modo que as drogas que temos não respondem mais.
Gonorréia resistente aos medicamentos é hoje uma realidade em todos os lugares do Canadá para África do Sul; antibacterianos populares para infecções do trato urinário foram inutilizados em muitas partes do mundo; e alguns predizem um futuro não muito distante, em que nós vamos perder a capacidade de tratamento de doenças como câncer e atender às demandas de nosso suprimento de alimentos dependente do antibiótico.
Mas aqui está o que pode ser a coisa mais assustadora sobre a crise da droga-resistência: quase ninguém está trabalhando para criar novos antibióticos, mais eficazes para tratar esta nova safra de doenças mortais.
O número de antibióticos aprovados está caindo. CDC 2013
" Do ponto de vista estritamente profissional, a coisa terrível sobre antibióticos é que eles curar as pessoas ", Centers for Disease Control e Prevenção diretor Tom Frieden disse no início desta semana.
Ao contrário dos tratamentos para doenças crônicas, as pessoas usam antibióticos só por curtos períodos de tempo. E agora sabemos que temos de utilizá-los ainda mais criteriosamente do que já tem, o que não é exatamente uma proposta de negócio atraente para grandes empresas farmacêuticas.
Por esta razão, muitos lamentam o facto de o "pipeline droga é seco . " Apenas um punhado de novos antibióticos ter vindo para o mercado na última década , e as organizações de saúde, tais como a Infectious Diseases Society of America -se preocupe que o progresso sobre as novas drogas é "assustadoramente fugaz." Mas também há outros que tentam inventar novos modelos de negócios que poderiam ajudar. Aqui estão três idéias que os pesquisadores estão experimentando, o que poderia tornar-se ferramentas poderosas na luta contra a resistência aos antibióticos.
1) O anti-antibiótico
Uma teoria sobre a melhor maneira de resolver o problema com antibióticos é de desmame do mundo fora das drogas através de alternativas de antibióticos.
Tome George Kenney, um engenheiro do MIT e empresário. Ele estava preocupado com a exuberanteoverprescribing de antibióticos para tratar infecções de ouvido em crianças, o que os estudos têm mostrado não tem nenhum benefício na redução da dor em comparação com a espera vigilante e muitos prejuízos. "A solução para a resistência aos antibióticos não é mais e melhores antibióticos. a solução é menos antibióticos ", disse Kenney. " Eu queria vir para cima com uma nova solução que evita a antibióticos. " Então ele voltou 250 anos nos anais da medicina para enfrentar o desafio do antibiótico.
De Kenney Etoscope cortesia de EntraTympanic
Dois anos atrás, ele começou a trabalhar com uma equipe de médicos e empresários do MIT, Harvard e do Hospital Infantil de Boston para atualizar uma técnica que os médicos na Europa estavam usando no final de 1700. Naquela época, muito antes de o primeiro antibiótico foi descoberto, os médicos deveriam furar um buraco no ouvido de um pequenino com um bisturi. A razão? A punção minúscula seria drenar o líquido que tinha construído para criar uma dor insuportável e da pressão no ouvido médio.
Hoje, a Etoscope , dispositivo de Kenney, automatiza esse procedimento. Se ele faz isso através de ensaios clínicos, seria permitir que os médicos para fazer o que os seus homólogos do século 18 fez, a não ser com a tecnologia para garantir a ter a percepção de profundidade suficiente do médico para evitar danos ao ouvido interno.
Ao nível hospitalar, os robôs super-limpeza são outra área pronta para o desenvolvimento. "Mesmo depois que os melhores seres humanos limpar o quarto, eles ainda encontrar esporos C. difficile escondido no teto ou ao redor da sala", disse Kevin Outterson , professor de direito e especialista em saúde antibióticos na Universidade de Boston. " Se você tiver um problema com resistência a múltiplas drogas no hospital, uma idéia é conseguir mais antibióticos. Outra é fazer com que um robô de limpeza super. "
"SE VOCÊ TEM UM PROBLEMA COM RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NO HOSPITAL, UMA IDÉIA É CONSEGUIR MAIS ANTIBIÓTICOS. OUTRA É FAZER COM QUE UM ROBÔ DE LIMPEZA SUPER."
Os robôs utilizam luz ultravioleta para matar bactérias potencialmente prejudiciais que a limpeza pessoal pode faltar. Desde cinco por cento dos pacientes do hospital dos EUA adquirir infecções durante as suas estadias na enfermaria todos os anos, esses super-limpadores automáticos teoricamente poderia ajudar a evitar algumas dessas infecções ea necessidade de mais drogas para tratá-los, embora o seu impactocontinua a ser visto.
2) Melhores diagnósticos
Outra forma de evitar a prescrição desnecessária: melhor diagnóstico. Grandes prêmios estão sendo concedidos em todo o mundo para quem pode inventar melhores ferramentas para diagnosticar a doença no ponto de atendimento. A idéia aqui é que, se pudéssemos fazer um trabalho melhor de descobrir o que a doença está sendo apresentado no consultório do médico, nós prescrever menos antibióticos desnecessários.
REINO UNIDO ACABA DE ANUNCIAR O PRÊMIO LONGITUDE PREMIARÁ £ 10.000.000 LIBRAS PARA QUEM SURGE COM UM PLANO PARA LIDAR COM "UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO."
Por exemplo, o Reino Unido acabou de anunciar o prêmio Longitude premiará £ 10.000.000 para quem surge com um plano para lidar com "um dos maiores problemas do nosso tempo." O painel prêmio este ano vai estar à procura de "barato, ponto preciso, rápido e fácil de usar do kit de teste de cuidados para infecções bacterianas."
Com o mesmo espírito, Médecins Sans Frontières lançou o " projeto febre open source . " O vencedor aqui haverá qualquer inventor de uma ferramenta de diagnóstico que pode dizer a diferença entre febre e sepse.Sepsia, uma infecção bacteriana, que pode levar à morte, requer antibióticos; febre causada por um vírus não. As ferramentas que saem destes prémios pode ser capaz de dizer a diferença.
3) desvinculando o modelo do Big Pharma
Durante anos, a idéia de "desvinculação" o modelo de negócio farmacêutico foi lançada em círculos acadêmicos e de saúde, e está apenas agora a ganhar notoriedade mainstream e peso político.
A idéia aqui é que os modelos tradicionais de pesquisa e desenvolvimento vincular o volume de vendas protegidos por patentes para o retorno do investimento para as empresas. Enquanto as empresas farmacêuticas ainda tem sua patente, eles devem vender tantas drogas como podem, mesmo se é potencialmente perigosa para a saúde pública no caso de antibióticos. Se os fabricantes não terão um grande mercado, como é o caso dos antibióticos, os medicamentos que precisam ser inventadas nunca verá a luz do dia.
MRSA, uma bactéria que é por estafilococos resistentes a certos antibióticos por Universal Imagens Grupo
"O problema agora é que precisamos de novos antibióticos, mas não quer usá-los como tratamentos de primeira linha. Queremos que eles como tratamentos de terceira ou quarta linha do segundo,", explicou John-Arne Röttingen , presidente do painel consultivo para Consultiva Grupo de Trabalho de Peritos da OMS em Pesquisa e Desenvolvimento . "Nós deve evitar incentivar os inovadores e produtores de uma droga para vender grandes volumes, e promover o uso excessivo e incorreto ".
"Desvinculação remove a conexão entre o financiamento eo volume de vendas", disse Jamie Amor , um dos principais defensores do modelo e diretora da ONG Knowledge Ecology International. As empresas, ao invés, ser compensados pelo seu desenvolvimento antibiótico numa outra base, como os subsídios ou prémios de inovação. Então, quando as drogas chegou ao mercado, parte do negócio é que o governo ou outro órgão de saúde, como um hospital que regulam o modo como eles são prescritos para que eles são usados somente quando eles estão realmente necessário.
"Você tem um sistema onde o sistema de incentivos baseado em patentes não está funcionando mais", disse o Dr. Röttingen. "A empresa inovadora quer um alto volume de vendas. Sociedade e saúde pública precisa de um baixo volume de vendas. É por isso que cada vez mais, estamos vendo um consenso emergente de que você querer olhar para desvinculação".
A idéia recentemente tem um aceno do conselho científico do presidente e já tem o apoio das principais organizações de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde. Mesmo grandes empresas farmacêuticas como a GlaxoSmithKline disseram apoiá-lo, embora, agora, a maioria não. À medida que o número de mortos resistência aos antibióticos aumenta, eles podem não ter uma escolha.
Leia isto
- Crise migrante criança dos Estados Unidos, explicou em 2 minutos
- De Nietzsche a Richard Dawkins: uma conversa sobre ateísmo moderno
- A mais estranha teoria Obamacare ainda
- Smiths são da Inglaterra, do País de Gales são Joneses
- Mestres do Sexo, episódio 3: um dos melhores episódios de TV este ano
- Surto de Ebola piora: médico liberiano morre, o vírus se espalha para a Nigéria
NÃO PERCA HISTÓRIAS. SIGA VOX!
É uma das maiores ameaças para a medicina moderna, e isso está acontecendo agora, em todos os cantos do mundo: A resistência aos antibióticos, quando as bactérias evoluem de modo que as drogas que temos não respondem mais.
Gonorréia resistente aos medicamentos é hoje uma realidade em todos os lugares do Canadá para África do Sul; antibacterianos populares para infecções do trato urinário foram inutilizados em muitas partes do mundo; e alguns predizem um futuro não muito distante, em que nós vamos perder a capacidade de tratamento de doenças como câncer e atender às demandas de nosso suprimento de alimentos dependente do antibiótico.
Mas aqui está o que pode ser a coisa mais assustadora sobre a crise da droga-resistência: quase ninguém está trabalhando para criar novos antibióticos, mais eficazes para tratar esta nova safra de doenças mortais.
O número de antibióticos aprovados está caindo. CDC 2013
" Do ponto de vista estritamente profissional, a coisa terrível sobre antibióticos é que eles curar as pessoas ", Centers for Disease Control e Prevenção diretor Tom Frieden disse no início desta semana.
Ao contrário dos tratamentos para doenças crônicas, as pessoas usam antibióticos só por curtos períodos de tempo. E agora sabemos que temos de utilizá-los ainda mais criteriosamente do que já tem, o que não é exatamente uma proposta de negócio atraente para grandes empresas farmacêuticas.
Por esta razão, muitos lamentam o facto de o "pipeline droga é seco . " Apenas um punhado de novos antibióticos ter vindo para o mercado na última década , e as organizações de saúde, tais como a Infectious Diseases Society of America -se preocupe que o progresso sobre as novas drogas é "assustadoramente fugaz." Mas também há outros que tentam inventar novos modelos de negócios que poderiam ajudar. Aqui estão três idéias que os pesquisadores estão experimentando, o que poderia tornar-se ferramentas poderosas na luta contra a resistência aos antibióticos.
1) O anti-antibiótico
Uma teoria sobre a melhor maneira de resolver o problema com antibióticos é de desmame do mundo fora das drogas através de alternativas de antibióticos.
Tome George Kenney, um engenheiro do MIT e empresário. Ele estava preocupado com a exuberanteoverprescribing de antibióticos para tratar infecções de ouvido em crianças, o que os estudos têm mostrado não tem nenhum benefício na redução da dor em comparação com a espera vigilante e muitos prejuízos. "A solução para a resistência aos antibióticos não é mais e melhores antibióticos. a solução é menos antibióticos ", disse Kenney. " Eu queria vir para cima com uma nova solução que evita a antibióticos. " Então ele voltou 250 anos nos anais da medicina para enfrentar o desafio do antibiótico.
De Kenney Etoscope cortesia de EntraTympanic
Dois anos atrás, ele começou a trabalhar com uma equipe de médicos e empresários do MIT, Harvard e do Hospital Infantil de Boston para atualizar uma técnica que os médicos na Europa estavam usando no final de 1700. Naquela época, muito antes de o primeiro antibiótico foi descoberto, os médicos deveriam furar um buraco no ouvido de um pequenino com um bisturi. A razão? A punção minúscula seria drenar o líquido que tinha construído para criar uma dor insuportável e da pressão no ouvido médio.
Hoje, a Etoscope , dispositivo de Kenney, automatiza esse procedimento. Se ele faz isso através de ensaios clínicos, seria permitir que os médicos para fazer o que os seus homólogos do século 18 fez, a não ser com a tecnologia para garantir a ter a percepção de profundidade suficiente do médico para evitar danos ao ouvido interno.
Ao nível hospitalar, os robôs super-limpeza são outra área pronta para o desenvolvimento. "Mesmo depois que os melhores seres humanos limpar o quarto, eles ainda encontrar esporos C. difficile escondido no teto ou ao redor da sala", disse Kevin Outterson , professor de direito e especialista em saúde antibióticos na Universidade de Boston. " Se você tiver um problema com resistência a múltiplas drogas no hospital, uma idéia é conseguir mais antibióticos. Outra é fazer com que um robô de limpeza super. "
"SE VOCÊ TEM UM PROBLEMA COM RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NO HOSPITAL, UMA IDÉIA É CONSEGUIR MAIS ANTIBIÓTICOS. OUTRA É FAZER COM QUE UM ROBÔ DE LIMPEZA SUPER."
Os robôs utilizam luz ultravioleta para matar bactérias potencialmente prejudiciais que a limpeza pessoal pode faltar. Desde cinco por cento dos pacientes do hospital dos EUA adquirir infecções durante as suas estadias na enfermaria todos os anos, esses super-limpadores automáticos teoricamente poderia ajudar a evitar algumas dessas infecções ea necessidade de mais drogas para tratá-los, embora o seu impactocontinua a ser visto.
2) Melhores diagnósticos
Outra forma de evitar a prescrição desnecessária: melhor diagnóstico. Grandes prêmios estão sendo concedidos em todo o mundo para quem pode inventar melhores ferramentas para diagnosticar a doença no ponto de atendimento. A idéia aqui é que, se pudéssemos fazer um trabalho melhor de descobrir o que a doença está sendo apresentado no consultório do médico, nós prescrever menos antibióticos desnecessários.
REINO UNIDO ACABA DE ANUNCIAR O PRÊMIO LONGITUDE PREMIARÁ £ 10.000.000 LIBRAS PARA QUEM SURGE COM UM PLANO PARA LIDAR COM "UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO NOSSO TEMPO."
Por exemplo, o Reino Unido acabou de anunciar o prêmio Longitude premiará £ 10.000.000 para quem surge com um plano para lidar com "um dos maiores problemas do nosso tempo." O painel prêmio este ano vai estar à procura de "barato, ponto preciso, rápido e fácil de usar do kit de teste de cuidados para infecções bacterianas."
Com o mesmo espírito, Médecins Sans Frontières lançou o " projeto febre open source . " O vencedor aqui haverá qualquer inventor de uma ferramenta de diagnóstico que pode dizer a diferença entre febre e sepse.Sepsia, uma infecção bacteriana, que pode levar à morte, requer antibióticos; febre causada por um vírus não. As ferramentas que saem destes prémios pode ser capaz de dizer a diferença.
3) desvinculando o modelo do Big Pharma
Durante anos, a idéia de "desvinculação" o modelo de negócio farmacêutico foi lançada em círculos acadêmicos e de saúde, e está apenas agora a ganhar notoriedade mainstream e peso político.
A idéia aqui é que os modelos tradicionais de pesquisa e desenvolvimento vincular o volume de vendas protegidos por patentes para o retorno do investimento para as empresas. Enquanto as empresas farmacêuticas ainda tem sua patente, eles devem vender tantas drogas como podem, mesmo se é potencialmente perigosa para a saúde pública no caso de antibióticos. Se os fabricantes não terão um grande mercado, como é o caso dos antibióticos, os medicamentos que precisam ser inventadas nunca verá a luz do dia.
MRSA, uma bactéria que é por estafilococos resistentes a certos antibióticos por Universal Imagens Grupo
"O problema agora é que precisamos de novos antibióticos, mas não quer usá-los como tratamentos de primeira linha. Queremos que eles como tratamentos de terceira ou quarta linha do segundo,", explicou John-Arne Röttingen , presidente do painel consultivo para Consultiva Grupo de Trabalho de Peritos da OMS em Pesquisa e Desenvolvimento . "Nós deve evitar incentivar os inovadores e produtores de uma droga para vender grandes volumes, e promover o uso excessivo e incorreto ".
"Desvinculação remove a conexão entre o financiamento eo volume de vendas", disse Jamie Amor , um dos principais defensores do modelo e diretora da ONG Knowledge Ecology International. As empresas, ao invés, ser compensados pelo seu desenvolvimento antibiótico numa outra base, como os subsídios ou prémios de inovação. Então, quando as drogas chegou ao mercado, parte do negócio é que o governo ou outro órgão de saúde, como um hospital que regulam o modo como eles são prescritos para que eles são usados somente quando eles estão realmente necessário.
"Você tem um sistema onde o sistema de incentivos baseado em patentes não está funcionando mais", disse o Dr. Röttingen. "A empresa inovadora quer um alto volume de vendas. Sociedade e saúde pública precisa de um baixo volume de vendas. É por isso que cada vez mais, estamos vendo um consenso emergente de que você querer olhar para desvinculação".
A idéia recentemente tem um aceno do conselho científico do presidente e já tem o apoio das principais organizações de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde. Mesmo grandes empresas farmacêuticas como a GlaxoSmithKline disseram apoiá-lo, embora, agora, a maioria não. À medida que o número de mortos resistência aos antibióticos aumenta, eles podem não ter uma escolha.
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